Atividade de interpretação de texto, voltada para os alunos do sétimo ano do ensino fundamental, sobre o livro “A Menina Que Perdeu as Cores”. Essa obra conta a história de uma menina que, em certo dia, acordou e viu tudo cinza, preto e branco ao seu redor. A sua mãe a levou ao médico, mas não adiantou… Apesar de a menina não enxergar mais o mundo colorido, uma transformação aconteceu na vida dela! Quer saber qual é? Então, leia atentamente o texto Em preto, branco e cinza e, na sequência, responda às variadas questões interpretativas propostas! Vamos lá?
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Em preto, branco e cinza
Um dia, a menina acordou e viu tudo cinza, preto e branco. Pensou que estava sonhando, mas os sonhos têm cores. Bom, deduziu que deveria ser um pesadelo, pois os pesadelos são assim, como um dia de tempestade carregado de cinza, branco e preto. Mas até os pesadelos tinham cor. Ela se olhou no espelho e não viu mais cor nenhuma. Nada mais tinha a cor de antes e tudo parecia ter perdido a graça. A mãe correu para levá-la ao médico. Mas o doutor disse apenas para dormir e descansar. Não adiantou nada: a menina não voltou a enxergar o mundo colorido.
Só que outra transformação havia acontecido naquela noite: ela não tinha mais medo. Pois havia descoberto que teria (e poderia), dali para a frente, colorir o mundo do seu próprio jeito.
Nessa história singela do livro “A Menina Que Perdeu as Cores”, com belas ilustrações de Anabella López, há muito o que se pensar. Não tem dias em que a gente acorda e parece que o mundo não tem graça? Ele fica meio assim preto e branco e cinza. Parece tudo triste, da cor das lágrimas, da cor do luto, da cor do vazio (o vazio tem cor?!). Então, você descobre que, às vezes, o mundo é assim mesmo, meio acinzentado. E que os únicos que podem fazer ele ficar mais alegre e colorido somos nós mesmos. Basta pegar o pincel da coragem e pintar o dia cinza.
Aryane Cararo. Disponível em: <https://www.estadao.com.br/blogs/estadinho>.
Questões
Questão 1 – O texto “Em preto, branco e cinza” tem o objetivo de:
( ) noticiar um fato, envolvendo uma menina.
( ) ensinar as crianças a colorirem o seu mundo.
( ) divulgar o livro “A Menina Que Perdeu as Cores”.
( ) expor uma opinião sobre os dias sem graça na nossa vida.
Questão 2 – No primeiro parágrafo do texto, a autora nos conta a história do livro “A Menina Que Perdeu as Cores”. Grife os verbos que exprimem ações da menina nessa história:
a) “Um dia, a menina acordou e viu tudo cinza, preto e branco.”
b) “Pensou que estava sonhando, mas os sonhos têm cores.”
c) “Bom, deduziu que deveria ser um pesadelo […]”
d) “Ela se olhou no espelho e não viu mais cor nenhuma.”
Questão 3 – A autora do texto avalia o livro “A Menina Que Perdeu as Cores” na passagem:
( ) “Mas até os pesadelos tinham cor.”
( ) “[…] (e poderia), dali para a frente, colorir o mundo do seu próprio jeito.”
( ) “Nessa história singela do livro ‘A Menina Que Perdeu as Cores’, com belas ilustrações […]”
( ) “Parece tudo triste, da cor das lágrimas, da cor do luto, da cor do vazio […]”
Questão 4 – No trecho “[…] os pesadelos são assim, como um dia de tempestade carregado de cinza, branco e preto.”, a autora usou a palavra “como” para:
( ) dar um exemplo.
( ) indicar uma causa.
( ) fazer uma comparação.
( ) apresentar uma hipótese.
Questão 5 – Na parte “Ele fica meio assim preto e branco e cinza.”, o texto refere-se:
( ) ao livro.
( ) ao dia.
( ) ao mundo.
( ) ao pincel.
Questão 6 – No segmento “Então, você descobre que, às vezes, o mundo é assim mesmo […]”, a expressão “às vezes” exprime:
( ) uma característica constante do mundo.
( ) uma característica passageira do mundo.
( ) uma característica simultânea do mundo.
( ) uma característica esporádica do mundo.
Questão 7 – Na parte “E que os únicos que podem fazer ele ficar mais alegre […]”, há um traço:
( ) da linguagem poética.
( ) da linguagem informal.
( ) da linguagem regional.
( ) da linguagem científica.
Questão 8 – Em “Basta pegar o pincel da coragem e pintar o dia cinza.”, a autora do texto:
( ) revela um desejo.
( ) emite uma ordem.
( ) faz um questionamento.
( ) apresenta uma solução.
Por Denyse Lage Fonseca
Graduada em Letras e especialista em educação a distância.
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